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O que faz um otorrinolaringologista

Duvidas gerais

17 de Março de 2022

O que faz um otorrinolaringologista

Na Hpavida NotreDame Intermédica, centenas de profissionais de diversas áreas da saúde estão à disposição dos beneficiários. Muitas vezes, podem surgir dúvidas de qual especialista procurar ou, até mesmo, o que determinada área é responsável na Medicina. Por isso, separamos algumas respostas a questões comuns nas atribuições de um otorrinolaringologista.

Atribuições
A otorrinolaringologia é o ramo da medicina que cuida das áreas do nariz, seios da face, garganta e ouvidos. Além disso, o profissional também cuida da cabeça e do pescoço como um todo. Entre as funções que o especialista avalia, estão: audição, respiração, voz, saúde das cordas vocais e deglutição.
Periodicidade
Geralmente, o especialista em otorrino é indicado por outro médico que detectou alguma doença ou alguns sintomas, conforme citados acima, no ouvido, no nariz e/ou na garganta do paciente. Porém, caso o paciente sinta algum desconforto nessas partes do corpo, recomenda-se o agendamento imediato de uma consulta diretamente com este especialista.
Sintomas

Há alguns sinais que o corpo manifesta que exigem a atenção junto a um otorrinolaringologista.
São eles:

  • Rouquidão (disfonia);
  • Ronco;
  • Dor de ouvido;
  • Dor de garganta;
  • Sangramento no ouvido;
  • Tontura;
  • Zumbido;
  • Secreção no ouvido (otorreia);
  • Dificuldade auditiva/surdez;
  • Sangramento nasal;
  • Dor na face;
  • Dor de cabeça (cefaleia);
  • Obstrução nasal;
  • Visão embaçada ou escurecida;
  • Alergia das vias respiratórias;
  • Tosse;
  • Pigarros, entre outros.
Doenças

As principais doenças diagnosticadas pelo otorrinolaringologista são:

  • Sinusites;
  • Rinites;
  • Alterações das cordas vocais;
  • Distúrbios de deglutição;
  • Paralisia facial;
  • Desvio do septo nasal;
  • Surdez;
  • Otites;
  • Perfuração do tímpano;
  • Labirintite;
  • Amigdalite;
  • Faringite;
  • Adenoides e amígdalas aumentadas;
  • Distúrbios do sono;
  • Polipose nasal, entre outras.
Faixas etárias

É necessário o acompanhamento médico em todas as fases da vida. Com relação aos recém-nascidos, é preciso ter atenção às malformações congênitas e à perda auditiva, realizando, ainda na maternidade, o teste da orelhinha no bebê.

As crianças, por sua vez, necessitam de uma atenção especial com o otorrinolaringologista quando corpos estranhos são introduzidos acidentalmente nos ouvidos e no nariz, causando machucados e, por vezes, consequências ainda mais graves.

Já na fase adulta, são investigadas, entre outras enfermidades, disfonias em pacientes que usam a voz como instrumento de trabalho — como cantores e professores —, e neoplasias (tumores) nos pacientes fumantes.

Na terceira idade, é investigada principalmente uma das queixas mais comuns durante essa fase da vida: a perda de audição.

Mitos e verdades

- Ronco é sinal de sono profundo: mito.

O ronco é um ruído causado pela obstrução das vias aéreas superiores. Pode ser um sinal de doença quando associado a apneia do sono.

- Não se deve usar cotonetes nos ouvidos: verdade.

Os ouvidos produzem cera em quantidades variáveis para cada indivíduo. Os pelos do ouvido fazem uma “autolimpeza” de forma que não precisamos limpar dentro do ouvido. Quando o ouvido produz muita cera, o ideal é procurar um otorrinolaringologista para fazer a adequada remoção no consultório.

- Quando estou com dor de garganta não posso tomar bebidas geladas: mito.

Não existe nenhuma comprovação científica que bebidas geladas ou sorvetes agravem algum processo inflamatório ou infecção bacteriana.

- Beber água ajuda a ter a voz boa: verdade.

Tomar água hidrata a laringe protegendo a voz e evitando a rouquidão. O ideal é tomar um gole de água em temperatura ambiente para cada 15 minutos de uso da voz.

- Desvio de septo pode causar hemorragias nasais: verdade.

A mucosa do septo nasal é muito vascularizada. Por conta do desvio uma área do septo fica mais exposta e, em função das mudanças de fluxo de ar, essa mucosa tende a ressecar mais causando rompimento dos vasinhos e, por consequência, desencadeando sangramento nasal.

- Retirar as amigdalas prejudica a imunidade: mito.

As amígdalas são órgãos linfoides que produzem imunoglobulinas até os sete anos de idade. Após essa idade, não tem mais nenhuma função específica no corpo. Mesmo em crianças menores que tem indicação de amigdalectomia, seja por infecções de repetição, seja por serem obstrutivas e dificultarem a respiração, a retirada das amigdalas não traz consequências maléficas ao paciente, pois existem vários outros órgãos linfoides que compensam a produção das imunoglobulinas das amígdalas.